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GUERRAS DESCONHECIDAS

Guerras Desconheidas

ano de estreia - 2015

 

 

SINOPSE

 

Guerras Desconhecidas apresenta ao público três guerras brasileiras que não aparecem na história oficial do país. A peça é composta de um prólogo e três atos: Guerra do Pau-de-Colher, Guerra de São Bonifácio e Guerra do Quintino Gatilheiro. A narrativa é conduzida por Lampião, Zapata, Pantera Negra e Santa Dica, personagens do imaginário social do nosso continente.

            Para a criação a Estudo de Cena teve como base o caderno “Guerras Desconhecidas do Brasil” escrito pelo jornalista Leonencio Nossa e a construção de um teatro mambembe, a Barraca de Cena, montada em feiras, praças e ruas.


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Duração: 90 minutos
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SOBRE A MONTAGEM

O processo de criação da peça GUERRAS DESCONHECIDAS ocorreu no ano de 2014, com o apoio da lei de fomento ao teatro para a cidade de São Paulo, sendo constituído de duas etapas:

I. Sala de ensaio - pesquisa cênica de conflitos sociais brasileiros tendo como referência a estética do teatro de feira e as diversões populares brasileiras.

II. Circuito de 20 apresentações experimentais em 10 feiras livres da cidade de São Paulo. Nessa etapa a cada apresentação a encenação teve um roteiro diferente. Fase experimental que resultou em um laboratório vivo onde foi possível definir a estrutura final de Guerras Desconhecidas. A peça encenada na Barraca de Cena, teatro de 36 metros quadrados montada nas ruas e praças, é composto de prólogo e três atos que narram, do ponto de vista do presente, a história de três guerras: Pau de Colher (Bahia, década de 30); Guerra de São Bonifácio (sul do Pará, 1987) e Guerra do Gatilheiro (Pará, 1985).   

            A base de criação foi o caderno “Guerras Desconhecidas do Brasil” escrito pelo jornalista Leonencio Nossa e publicado no jornal O Estado de São Paulo em 10 de dezembro de 2010. A reportagem recebeu diversos prêmios, entre eles o Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos e Anistia; Prêmio do Jornalismo Investigativo do Instituto Prensa e Sociedad -IPYS e o Prêmio Excelência Jornalística da Sociedade Interamericana de Imprensa –SIP.

O espetáculo, com o apoio do Prêmio Myriam Muniz de Teatro/2014 (FUNARTE),  realizou circulação nacional em praças, feiras livres e universidades do sertão baiano e do estado da Paraíba. No mês de outubro de 2015 o espetáculo esteve nas cidades baianas de Juazeiro, Canudos, Uauá e Euclides da Cunha; e na paraíba foi apresentado nas cidades de Alagoa Grande, Itabaiana e João Pessoa.

Essa circulação pelo sertão da Paraíba e sobretudo pelo sertão baiano, na região de Canudos, foi determinante para o aprofundamento da pesquisa da Estudo de Cena sobre violência e memória social no Brasil. No sertão da Bahia o grupo realizou ações conjuntas e estudos com pesquisadores e movimentos que reivindicam a memória popular do Arraial de Belo Monte.

Em novembro de 2015 Guerras Desconhecidas fez curta temporada na área externa do Instituto de Artes da UNESP, na cidade de São Paulo. Durante as apresentações foi realizada uma exposição de fotos da circulação sertaneja e lançado na página da Estudo de Cena (facebook) o conjunto de textos “Pensamentos em Guerras”, escritos por pesquisadoras de diversas áreas que acompanham o trabalho do grupo. Em 2018 os textos foram publicados no livro Teatro e Memória - em resistência. 

Em 2018 Guerras Desconhecidas, junto com A farsa da justiça, foi contemplada pelo edital Proac de Circulação de Artes Cênicas para a Rua, seguindo roteiro de apresentações em assentamentos, ocupações e espaços de formação de 09 cidades do Estado de São Paulo.    

 

 

FICHA TÉCNICA

Criação e produção: Estudo de Cena | Direção e dramaturgia: Diogo Noventa | Elenco criador: Anderson Oliveira, Cau Peracio; Juliana Liegel; Márcio Rodrigues; Marilza Batista, Nei Gomes, Roberto Kroupa | Direção musical: Iraci Tomiato; Juh Vieira, Lucas Vasconcellos, Vinícius Hoffman, Roberto Kroupa | Direção de Arte: Valter Mendes | Assitente de Arte: Danielly Abreu | Confecção do painel histórico: Marina Moll | Assessoria de imprensa: Luciana Gandelini | Produção executiva: Diogo Noventa

 

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